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quarta-feira, 18 de abril de 2012

Leon Trótski




Trótski nasceu numa pequena localidade do óblast de Kherson na atual Ucrânia, sendo o quinto filho de Anna (1850 - 1910) e David Leontyevish Bronstein ou Bronshtein (1847 - 1922), um humilde lavrador de origem judaica que havia aproveitado os esquemas de colonização tsaristas na Crimeia para abandonar a área tradicional de residência autorizada aos judeus (o "pálio") e converter-se num próspero, ainda que iletrado, fazendeiro.Parte da série sobre o
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Embora a família fosse de origem judaica, não era religiosa; em casa, falava-se russo ou ucraniano e não iídiche. Aos 9 anos, foi para Odessa, a fim de prosseguir seus estudos numa escola tradicional alemã que, ao longo dos anos em que Trótski ali permaneceu, passou pelo processo de russificação, conforme a política czarista da época.

Um bom aluno, Trotski revelava já um temperamento de líder, organizando um protesto contra um professor impopular no 2º ano. Não mostrou, contudo, grande interesse pela política nem pelo socialismo até 1896, quando se mudou para Nikolaev, onde cumpriu seu último ano de estudos secundários. Posteriormente cursou Matemática por um breve período na Universidade Nacional de Odessa.

Sua irmã Olga viria a se casar com Lev Kamenev, um dos principais líderes bolcheviques e membro do triunvirato liderado por Stálin, que afastaria o próprio Trótski do poder, sendo também afastado posteriormente.
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Os dias da revolução: De Outubro a Brest-Litovski

No decurso da revolução, Trótski deixa de acreditar na unificação de todas as facções social-democratas, abandona a sua trajectória anterior de socialista independente e junta-se ao partido bolchevique de Lenin. Destacando-se pelo seu talento como organizador e agitador, é eleito presidente do soviete de Petrogrado, participa activamente na luta para derrubar o Governo Provisório de Alexander Kerenski, e lidera o Comité Militar Revolucionário que planeja e concretiza o assalto ao Palácio de Inverno, consumando a Revolução de Outubro.

Após a conquista do poder pelos Bolcheviques, Trótski torna-se Comissário do Povo para os Negócios Estrangeiros, com a missão de negociar o armistício militar com a Alemanha e seus aliados. A posição de Trótski nas negociações do armistício foi oposta a de Lenin - que achava que um tratado deveria ser assinado com a Alemanha em quaisquer condições - mas também oposta a dos comunistas de Esquerda, que propunham a guerra revolucionária; para ele, a posição a tomar seria de "nem paz, nem guerra"; o governo soviético deveria retirar-se das conversações e esperar pela agitação revolucionária no exército alemão. Através de uma combinação prévia com Lenin, que havia aceitado testar sua proposta ("para estar de bem com Trótski, vale a pena até perder a Letônia e a Estônia", teria dito Lenin), Trótski acaba por retirar-se de facto das conversações a 10 de fevereiro de 1918, respondendo a Alemanha com um novo ataque, que obrigou o governo soviético a assinar por fim a 3 de março o desvantajoso Tratado de Brest-Litovski.

Trótski abandona subsequentemente o cargo, mas ainda no mesmo mês é nomeado Comissário do Povo para os Assuntos Militares (até 1925) e, em setembro, líder do Comité Militar Revolucionário do regime soviético. É neste contexto que lidera de forma decisiva a criação e organização do Exército Vermelho, que acaba por vencer a longa e violenta guerra civil (1918-20) contra o Exército Branco, garantindo a sobrevivência do regime soviético.

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